terça-feira, 30 de agosto de 2011

UUUUFFFAAAA!!!! FINALMENTE MESTRES.

 Obedecendo um cronograma concorrido a turma de mestrandos de 2009 finaliza neste dia 31/08 as defesas do Mestrado de Agronomia, Área de Concentração em Produção Vegetal. Nesta turma estão três representandes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre - IDAF/AC: O Engenheiro Agrônomo Oder José da Costa Gurgel que realizou sua defesa no dia 12/08 e o também Engenheiro Agrônomo Pedro Arruda Campos no dia 25/08. Já o Engenheiro Florestal Alex Elias Braga de Paula defendeu nesta segunda (29/08). Os três trabalhos versaram sobre produção orgânica de rúcula (Eruca sativa Mill) em diferentes épocas e sistemas de preparo do solo, cultivo ecológico de maracujá amarelo consorciado com milho, abacaxi, mandioca e plantas de cobertura de solo e o último sobre atributos e qualidade dos solos sob atividade de Chibui bari, respectivamente.

terça-feira, 5 de julho de 2011

CÂMARA TÉCNICA DE AGROTÓXICOS DO ACRE É REVITALIZADA

Em reunião realizada no dia 28 próximo passado, no auditório da FIEAC - Federação das Indústrias do Estado do Acre, a CTAA- Câmara Técnica de Agrotóxicos do Estado do Acre realizou eleição de seu presidente, o qual conduzirá os destinos da entidade pelos próximos dois anos.
A reunião seguiu a seguinte pauta:

Pauta I: Posse dos membros titulares e suplentes e eleição do Presidente da Câmara Técnica de Agrotóxicos – CTAA;
Pauta II: Processo Administrativo CEMACT nº 004/2007, referente à solicitação de reativação da Câmara Técnica de Agrotóxicos do Acre – CTAA.

1. Abertura da reunião

O Presidente do CEMACT Carlos Edegard de Deus abriu a reunião após verificação de quorum, às 15h, com a presença dos membros da Câmara Técnica de Agrotóxicos do Acre – CTAA, conforme lista de presença anexa. Deu as boas vindas a todos (as) e teceu comentários acerca das pautas.

2. Apresentação e posse dos novos conselheiros (as)

O Presidente Carlos Edegard, leu a lista da composição da CTAA, Instituição/Representante, dando posse aos conselheiros (as), conforme relação anexa.

Na sequência, fez comentário a respeito da próxima pauta e destacou a importância da reativação da Câmara e da revisão da legislação.

Destacou ainda, a contribuição do técnico da SEMA Sebastião Freitas no processo de criação da CTAA.

Na ocasião, verificou se havia interesse, por parte dos membros, a se candidatar a Presidência da CTAA. Não havendo manifestação, sugeriu a permanência do técnico Oder José da Costa Gurgel (IDAF) na presidência da Câmara, considerando sua contribuição e conhecimento técnico adequado no processo de elaboração/revisão da legislação que “Dispõe sobre produção, armazenamento, comercialização, transporte, consumo, uso, controle, inspeção, fiscalização e destino final de agrotóxicos, seus componentes e afins no Estado do Acre”, o qual elaborou uma proposta.
Propôs também, a escolha de uma secretária para apoiar nas demandas da Câmara.

2.1 Eleição do Presidente e Secretária da Câmara Técnica de Agrotóxicos - CTAA.

Foi eleito por unanimidade presidente Oder José da Costa Gurgel (IDAF).

Em seguida, o Presidente do CEMACT Carlos Edegard de Deus abriu para inscrição a candidatura de secretário (a).

Não havendo manifestação de candidato (a), foi indicada e aceita para o cargo a conselheira Natécia Monteiro Santos (SAÚDE).

Convidou, então, o Presidente da CTAA Oder José da Costa Gurgel (IDAF) para conduzir e dar sequência a reunião.
3. Discussão sobre a Pauta II – Solicitação de reativação da CTAA.
O presidente da CTAA - Oder José da Costa Gurgel (IDAF), cumprimentou a todos, informou que no ano de 2010, deu inicio a discussão referente ao processo. E em reunião com a presidência do IDAF, na época, representado pelo Sr. Paulo Viana e com a representante do Ministério Público Estadual, Drª. Meri Cristina, a qual solicitou a reativação da CTAA e a revisão da Lei 1.116, de 13 de janeiro de 1994.
Ressaltou a necessidade de rever as atribuições de fiscalização e competências das instituições quanto à coleta de material para analise de resíduos de agrotóxicos; fiscalização de comércio, transporte e o uso; dentre outras.
Fez questão de enfatizar a cobrança feita pelo Ministério da Agricultura quanto à elaboração da Lei Estadual de Agrotóxicos.
Esclareceu ainda, a ausência de cadastro dos produtos agrotóxicos, o qual o Estado deixa de arrecadar.
O Presidente do CEMACT Carlos Edegard enfatizou a importância de esclarecer e relatar a minuta de Lei, esgotar a discussão,  para posterior apreciação no CEMACT. Para tanto, sugeriu que a CTAA agendasse a próxima reunião com a COPAJ.
4. Apresentação da minuta de Lei
O presidente da CTAA - Oder José da Costa Gurgel (IDAF), disse que consultou as Leis de outros Estados, pertinente ao assunto, as quais serviram de parâmetro. Em seguida, fez a apresentação da minuta de Lei.
Durante a apresentação houve questionamentos e considerações, dentre as quais, fez questão de ressaltar que:
ü  A realização do cadastro necessita da documentação da ANVISA;
ü  O Estado do Acre não produz agrotóxico;
ü  Quanto ao Art. 4º, no que se refere à semente, é uma demanda que o Ministério repassou ao IDAF, no entanto, poderá haver uma legislação especifica;  
ü  Quanto ao Art. 6º, informa que está sendo criado um pré - cadastro, mas, não há fiscalização incisiva;
ü  De acordo com orientação, o técnico agrícola poderá fiscalizar, no entanto a assinatura do laudo e/ou outros, deverá ser do técnico de nível superior;
ü  No que se refere ao Art. 9º, considera importante verificar a necessidade de quantidade, propõe que haja sugestões referentes à questão para incluir no período da consolidação da Lei;
ü  Alertou para os cuidados com a autorização de pulverização aérea, haja vista, a existência de solicitação no Estado e a necessidade de constar no Regulamento as devidas precauções;
ü  Quanto à necessidade de cadastro para experimentação, Art. 18, verificará a Lei Federal 7.802, para posterior resposta ao questionamento da EMBRAPA, representada pela Mª de Jesus;
ü   Afirmou a existência do Art.28 na Lei 1.116, no entanto, não há cumprimento da mesma.

4.1 Tribuna Livre – Considerações
Roberto França (IMAC) – destacou a importância de deixar claro o papel de cada órgão, quanto à atividade de acompanhamento e fiscalização, para que um não sobreponha ao outro.  
Manoel Mendes(SFA) – esclareceu que o Regulamento contemplará, com mais detalhe, algumas questões.
Erico Barbosa (PGE)-
Manoel Mendes (SFA)- esclareceu que a fiscalização do funcionamento das Empresas de Produção é atribuição do Ministério da Agricultura e conforme a Constituição é competência do Estado o Comércio.
Na ocasião Oder Gurgel (IDAF) sugeriu que fizesse proposta ao assunto em questão, ou seja; revisar Art.23, inciso III.
Graça (Assessora Juridica/IDAF) sugeriu a inclusão do inciso XI, no Art. 23, abordando questão pertinente a multas e outras sanções.
5.  Encaminhamento  
  • Criar grupo, dentro do blog existente, para discussão da minuta de Lei;
  • Enviar propostas de alterações da minuta de Lei, para secretária executiva do CEMACT/Marilia Lima Guerreiro pelo email: cemact.sema@gmail.com
  • Consolidar as sugestões/propostas para apresentar na próxima reunião.
§  Inserir inciso XI no Art. 23, contemplar nas competências do IDAF, questões pertinentes a aplicação de multas e outras sanções;
  • Marcar reunião conjunta, CTAA e COPAJ, em 12 de julho de 2011, às 14h e 30min.
6. Encerramento
O presidente da CTAA - Oder José da Costa Gurgel (IDAF), agradeceu a presença de todos (as).
A reunião foi encerrada às 17h30min.
7. Relatora: Clemilda Oliveira Thomaz
(Cópia da memória de reunião enviada pela secretaria do CEMACT/CTAA)
O objetivo principal da CTAA no presente momento é a consolidação de uma no Lei de Agrotóxicos, mais abrangente e rígida, em substituição a já defasada Lei 1.116/94.
Esta importância se agiganta na medida em que o IDAF/AC inicia neste ano de 2011, uma campanha de cadastro de produtos e estabelecimentos que produzem e comercializam agrotóxicos e afins.

terça-feira, 22 de março de 2011

IDAF/AC PREPARA OFENSIVA CONTRA NOVOS ATAQUES DE MANDAROVÁ

Lagartas e casulos de mandarová
Foto: Eng. Agrº. Pedro Arruda Campos
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) ou macaxeira, como é conhecida em alguns estados brasileiros, é uma cultura cultivada nas regiões tropicais e subtropicais e possui ciclo que varia de uma a dois anos, dependendo da espécie e do clima.
Sua raiz é a matéria prima para a fabricação da farinha e da goma (amido), produtos estes muito apreciados pela população brasileira, principalmente dos nortistas e nordestinos, na confecção de diversos pratos.
No Estado do Acre a farinha é, desde a decadência dos seringais nativos, o principal produto de origem vegetal de maior relevância econômica e social.
Apesar de ser uma cultura rústica, possui alguns inimigos naturais como pragas e doênças. Dentre as pragas que atacam os plantios o mandarová (Erinnyis ello L.), também conhecido em algumas regiões por mandruvá, gervão, etc., é a de maior importância dado a sua voracidade, capacidade migratória e adaptação climática. É cosmopolita por excelência.
Seus ataques são esporádicos, o que dificulta um controle planejado e consequentemente mais efetivo.
Mandiocal após ataque severo.
Foto: Eng. Agrº. Pedro Arruda Campos
Dependendo da severidade do surto, as perdas podem chegar a 70% (setenta por cento) da produção de raízes, haja vista que a planta terá que gastar todas as suas energias para a emissão de novas folhas.
Quando o ataque ocorre em plantas jovens pode ocasionar a morte destas, elevando este índice ao nível de 100% (cem por cento) de perdas.
Dentre os tratamentos existentes o Baculovirus erinnyis (obtido através da maceração das próprias lagartas infectadas) é um dos controles que apresentam até 100% (cem por cento) de eficácia, desde que a aplicação seja realizada até o terceiro ínstar. Após esta fase o produto torna-se sem efeito, sendo necessário a utilização de agroquímicos, que além de caros possuem, na maioria das vezes,  baixo rendimento e afetam negativamente o meio ambiente.
Portanto, para um controle econômico e ambientalmente eficaz, necessário se faz uma inspeção permanente por parte dos agricultores, com uma frequencia nunca inferior a uma vez por semana, objetivando a detecção de ovos ou lagartas em seu estádio inicial de desenvolvimento.
Os técnicos de Defesa Vegetal do IDAF/AC - Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre já há algum tempo vem estudando os hábitos dessa praga, principalmente no que diz respeito a seu ciclo biológico. Esta experiência demonstra que há uma tendência de diminuição no período de desenvolvimento e reprodução do inseto.
Com isso, a atenção no combate terá que ser redobrada. Além do mais, a praga que até o ano de 2009 era endêmica da região do Vale do Juruá (Cruzeiro do Sul, Mancio Lima, Rodrigues Alves e Thaumaturgo), em 2010 chegou aos municípios de Feijó (também no Juruá), Sena Madureira e Bujari, também polos produtores de farinha.
Assim sendo, caso não haja uma política de governo séria voltada aos produtores de mandioca, haverá uma queda acentuada na cadeia produtiva do Estado.